Citrinos algarvios valorizam durante pandemia em 2020

"No primeiro ano (2020) houve uma procura muito grande, que fez arrastar os preços para cima e todos os operadores da fileira beneficiaram, desde o produtor ao comercializador. Nesta campanha, a procura não é tão acentuada, mas a produção foi maior e não nos podemos queixar", afirmou o presidente da Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve (Cacial) à Lusa.
Para José Oliveira, o facto de o setor não ter sido afetado pela pandemia como outros setores, tornaria "quase crime queixar-se de alguma coisa" em relação à atividade nestes dois anos da pandemia. A profissionalização dos produtores e operadores é a principal razão apontada pelo responsável para uma melhoria da "saúde" do setor, que se traduz num aumento de rentabilidade para todos.
"Tivemos praticamente num oásis nas dificuldades económicas que passaram quase todos os setores da economia. Foram dois anos descansados realmente à comercialização", reforçou.
Segundo o dirigente, a noção que a vitamina C "ajuda no combate à covid" fez com que os preços acompanhassem a procura" no primeiro ano da pandemia.